21.4.11

Alguém escreveu "para pensar e rezar esta semana"

Ao longo desta Semana Santa, vemos Jesus a entrar na fase obscura do seu sofrimento e morte. Todo o percurso da sua vida terrena vem acabar nisto: a breve aclamação e os "hossanas" da sua entrada em Jerusalém, a Ceia Pascal com os seus discípulos, a sua agonia en Getsenami, a traição e a sua prisão, seguido da sua condenação pelas autoridades religiosas e civis e a sua morte por crucifixão fora dos muros da cidade. "desprezado e abandonado pelos homens, como alguém cheio de dores, habituado ao sofrimento, diante do qual se tapa o rosto, menosprezado e desconsiderado." (Is 53, 3) Nós, no entanto, vamos acompanhá-lo durante estes dias - apesar desta companhia ter sido impossível para os discípulos naquele tempo. "E todos os que estavam com Jesus abandonaram-no e fugiram" (Marcos 14, 50). Só as mulheres, incluindo a sua Mãe e o discípulo amado, ficaram a seu lado (João 19, 25). Desta forma, com o exemplo delas e na sua companhia, poderemos ganhar forças para estar com Ele...
Assim, enquanto o acompanhamos, poderíamos meditar sobre a razão disto ter acontecido. Toda a sua vida, desde a sua infância junto a Maria, foi orientada para este lugar. E podemos apenas ver, nisto tudo, o momento de um grande e infinito Amor, pelo qual "Tanto amou Deus o mundo, que lhe entregou o seu Filho Unigénito" (João 3, 16). Contemplamo-lo a Ele e a todo esse Amor. Contemplamos também as caras das pessoas que sofrem no Japão, na Líbia ou perto de nossa casa. E todos nós, também, que somos contemplados pelo Pai e através dos olhos do seu Filho Amado. Esta é a acção de Deus, vulnerável e destroçado, em relação aos nossos corações e aproximando-nos da vida eterna. Este é o significado mais profundo da acção de Deus.

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