O cansaço assola-me!
Sentada a uma secretária, numa sala de aulas, observo aquelas criaturas empenhadas em desempenhar um bom papel. Embrenhadas num emaranhado de palavras. Atentas aos mais variados sinais. E eu observo.
Mera espectadora de comportamentos e sinais.
Os neurónios do meu cérebro latejam a cada segundo, manifestando-se numa dor de cabeça que teima em persistir.
E miro-me de fora. Mera espectadora de mim mesma. Estarei eu enquadrada nesta película que passa no projector sem pruridos e sem pausas?
Película de uma secção e de um subcapitulo de um dos capítulos do meu constante livro em branco.
Película sem tempo e sem intervalos.
Até onde chegará ela?
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