30.7.11

Marley & me

Finalmente - depois de muito tempo -, consegui ver um filme até ao fim!
E valeu a pena.



Que tantas questões poderemos levantar?!

Lembrei-me da minha Fidgi, com quem pouco ou nada convivi. A minha memória não me leva a tanto. Miro fotografias antigas, mas a nada chego - não consigo localizar as imagens na minha vida.

Contudo, questiono-me.

Teria eu outra ideia dos animais (sobretudo cães), outra postura perante os bichos, se me tivesse mantido em contacto com a minha cadela? Teria eu tido necessidade de passar por vários sentimentos de perda e de paixão pelo facto de ter convivido bastante com ela?

É certo que é perfeitamente inexplicável o meu terror pelos animais. Mas... Seria eu outra pessoa se tivesse tido esse contacto?

Ainda hoje continuo a considerar o facto de que devia ter um cão em casa.

Há tempos, pensámos nessa hipótese. Chegámos inclusive a comprar um livro sobre cães para tentarmos escolher o que mais se adequasse a viver num apartamento, o que tivesse um comportamento pacato, um modo de estar e de ser pacato e tranquilo, que não fosse muito propenso a doenças. Mas acabámos por adiar a decisão de ter um cão. A estrelinha apareceu no nosso caminho e concluímos, com a opinião de uma vet, que era preferível pensar no assunto depois de o bebé nascer e ter desenvolvido já o seu caminhar.

Mas adiámos! Até quando? Qui sapit?!

Todavia tantas mais outras coisas se nos vislumbram passiveis de comentário, de indagação, de espelhar-se em nós, naquilo que é nosso... Casal, casa, filhos, trabalho, relações, afectos... Talvez se possam retirar várias ilações, talvez se possa extrapolar para aquilo que somos nós, para a forma como nos pomos em prática.

E voltamos a questionar-nos!

Estaremos nós no bom caminho? Seremos nós felizes? Estaremos nós a lutar pela felicidade e pelo bem estar um do outro? Seremos nós capazes de perseguir os sonhos um do outro? De abdicar de nós em detrimento do outro?

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