continuo a indagar-me sobre caminhos! sobre as alternativas que temos e as opções que tomamos em detrimento de outras. Se serão melhores ou não e como seria hoje a alternativa se a tivesse escolhido. Tantas voltas se dá que acabo por não encontrar razão aparente para não ter escolhido os caminhos que escolhi. Mas continuo a questionar-me, ainda que sem reposta a esta dúvida que me assola, sobre a alternativa dos percursos e sobre aquilo que seria hoje se não estivesse deste lado, como viveria, onde andaria se a opção tivesse sido diferente desde que comecei a ter opção de escolha e a poder olhar para a frente e a decidir se ia para a direita ou para a esquerda, se gostaria de letras ou números, se preferiria carne ou peixe, ou até tofu, se seria mais saboroso o inverno nórdico ou o inverno moçambicano. Indago-me. Seria preferível o jazz ou o metal, a vivência citadina ou o rural, a individualidade ou a dualidade multiplicada! E que raio de questões me assolam e me fazem ficar completamente no chão. Dorida. Pior que se tivesse perdido o combate de boxe e tivesse ficado K.O. Porque raio temos nós que ser dotados de pensamento?! Estes deviam ser proibidos, interditos às sinapses!
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